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domingo, 8 de abril de 2012

Jacques Brel, o poeta da música francesa

Jacques Brel
(Schaerbeek, 8 de Abril de 1929 — Bobigny, 9 de Outubro de 1978)

Compositor e intérprete de clássicos da música francesa, foi diretor e ator de cinema, tendo se consagrado em 1972 com um dos maiores sucessos românticos internacionais, Ne Me Quitte Pas. Nascido em Bruxelas, na Bélgica, filho de um rico industrial, trabalhou na fábrica de papelão da família até comprar sua primeira guitarra, em 1950.
Ainda que em casa se falasse o francês, os Brel eram de ascendência flamenga, com uma parte da família originária de Zandvoorde, perto de Ieper. O pai de Brel era sócio de uma cartonaria, estando ele supostamente destinado a trabalhar na empresa da família.
Após os estudos iniciais, frequentou o Colégio Saint-Louis, a partir de 1941. Aluno pouco brilhante, é neste colégio que Brel começa a mostrar interesse pelas artes: em 1944, aos 15 anos, colabora na criação do grupo de teatro, atua em várias peças, escreve três pequenas histórias e interpreta ao piano alguns improvisos para poemas que ele próprio escreveu. Em 1953, enviou a um empresário em Paris um disco que gravara por conta própria. Após ouvir o disco, o empresário, à meia-noite, telefonou para Bruxelas, convidando Brel a se apresentar na capital francesa.
Estreou na boate Les Trois Baudets sem, contudo, conseguir sobressair-se. A partir de 1959, estrelou num music-hall ao lado de um conjunto negro, Delta Rhythm Boys, tendo um extraordinário sucesso e permanecendo em evidência pelos dez anos seguintes. Gravou composições como La Valse aux Mille Temps, Les Flamandes, Mathilde, Les Amants e Le Vieux. Trabalhou nos palcos em Dom Quixote de La Mancha e dirigiu o filme Franz. Teve breve passagem como ator de cinema e, entre suas participações, registram-se Testemunhas do Medo (Les Assassins de L'Ordre), dirigido por Marcel Carne em 1970, e Dois Aventureiros e uma Mulher (Le Bar de la Fourche), de 1972. Jacques Brel faleceu aos 49 anos, em 9 de outubro de 1978.


A morte é tema obsessivo em Jacques Brel, estando presente ao longo de suas produções. Para ele, a morte é o lugar-comum das nossas derrotas, o fim obrigatório de tudo.. Para além da morte não há nada, buraco negro que tudo traga. A morte, enfim, tem um significado quase metafísico e é a ela que confere aos projetos humanos o seu verdadeiro significado, colocando-os no domínio do provisório e do efêmero. Para ele, o homem tem sede de absoluto e é a morte que demonstra que esse objetivo está fora do alcance humano, tornando o fracasso algo inevitável.
Jacques Brel tem um olhar atento e crítico sobre o mundo exterior que acaba por se impor sem que ele consiga encontrar a chave que poderia abrir a porta para um mundo social e politicamente diferente.
Em suas canções, fala sobre ilusões e sua busca por elas, ainda que essas ilusões durem apenas o suficiente para causar a dor e o sofrimento perante a perda.
O amor é cantado como uma falência. As mulheres amadas que não chegam ou quando chegam o abandonam ou tornam a vida num inferno. A solidão que cresce à sua volta plantando desertos, torna Brel nostálgico das infâncias que correm atrás de improváveis faroestes, fora disso é a decadência que assume romanticamente. Exibe as frustrações, consente solidariedades fáceis dos que perseguem paraísos artificiais. O amor, portanto, é mais um caminho certo para o fracasso e a desilusão.
Brel canta sua poesia de forma o som e a palavra tornam-se indissociáveis... num romantismo quase Romântico, ele relê o amor e revive a morte com tamanha sensibilidade que a imagem do penhasco que se abre ao absoluto torna-se algo quase paupável...





Feliz Páscoa...

Olá, meus queridos...

Esse ano, além da correria cotidiana, o gesso no braço me impediu de decorar ovos para a Páscoa, mas, para não deixar a data passar em branco aqui no Jardim dos Sonhos, trago essas lindas e inspiradoras imagens... São ideias lindas, delicadas e muito simples de se fazer, infelizmente fica para o próximo ano!
São diferentes técnicas para decorar os ovos - que podem ser as casas lavadas e secas ou aqueles plásticos que encontramos em lojas de artesanato! Basta pintar e deixar a mente agir, seja através da découpagé, da aplicação de fitas, de flores em papel ou em cetim, de galões e pedrarias, do quilling, da pintura ou aquilo mais que a criatividade ditar... os ovos decorados, além de delicados dão um visual único à Páscoa! Vejamos algumas ideias...

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

ovos de páscoa decorados

Uma feliz e harmoniosa Páscoa a todos... que todos tenhamos nosso coração e nossa alma repletos de luz e que nos renovemos em nossos desejos e esperanças a cada momento para que consigamos continuar vivendo, evoluindo e sonhando...

Beijinhos a todos!


Mais bonecas...

Olá, amigos...

Aqui estão mais quatro amiguinhas de pano. Infelizmente as fotos não ficaram boas, mas foram tiradas meio que às pressas antes de entregá-las às suas novas amigas...

bonecas de pano
Adorei essa de roupinha azul... Até porque ficou diferente, já que a grande maioria das encomendas as pedem rosa ou lilás...

bonecas de pano
Aqui uma bem tradicional, rosinha...

bonecas de pano
Esta é uma pequenina, feita para usar esses sofazinhos aqui .

bonecas de pano
Aqui dá pra ter uma melhor noção do tamanho...
Essa vermelha é um pouco diferente das que faço normalmente... além da cor mais vibrante, substituí o tricoline por um broderi de barra trabalhada. A tiara é toda feita com florzinhas de vita de cetim!

Até a próxima!
Beijinhos...

sábado, 7 de abril de 2012

"Espelho, Espelho Meu"... será que existe uma madrasta mais cômica do que eu?

Filme espelho espelho meu

Ainda que passados tantos anos dos primeiros registros literários do sombrio conto da tradição oral alemã, a história da bela princesa órfã que desperta a inveja e a raiva de sua madrasta continua presente no imaginário popular.
Essa releitura, dirigida por Tarsem Singh, porém, mostra a história sob um novo olhar, alterando nomes e fatos, criando um universo menos sombrio que o original, mas tão inusitado quanto. Momentos de tensão dividem espaço com o humor que percorre a cena ao longo da impagável atuação de Julia Roberts e dos divertidos sete anões.

Filme espelho espelho meu

A história original está lá, mas podemos começar dando adeus a Atchim, Soneca, Zangado, Feliz, Dengoso, Mestre e Dunga. Ah, esqueçamos, também, o caçador... aquela Branca de Neve inocente... e o beijo salvador que acorda a princesa da "morte"...
Grim, Napoleão, Açougueiro, Tampinha, Lobo, Rango e Riso são os sete anões, que, com certeza, não trabalham em uma mina nem tão pouco têm uma vida honesta e humilde na floresta. Pequenos saquedores sobre pernas de pau, os anões garantem ótimos momentos do filme.
A madrasta é um dos pontos altos... fortes e irônica... é tão divertida que quase chegamos a torcer por ela.
Lily Collins é a responsável por viver uma Branca de Neve com 18 anos recém feitos. Ao ver-se sozinha na floresta, ela acaba por conhecer os anões, com quem passa a morar e com os quais aprende a se defender, roubar e pensar estrategicamente.

Filme espelho espelho meu

Armie Hammer vive o príncipe desastrado, bobo e atrapalhado, que inicia a história sendo assaltado pelos anões, chega seminu ao castelo da Branca de Neve. Sua beleza e condição econômica fazem despertar o interesse da rainha, que vê seus planos em perigo ao perceber o interesse do príncipe por Branca de Neve.

Filme espelho espelho meu

Como resultado final temos um filme divertido, que agrada tanto pelo enredo quanto pela exuberância visual.
Apesar da crítica negativa, que o vê como um pastelão artificial, é um filme que vale a pena ser visto. Afinal, o mundo da fantasia nos abre tantas portas... por que insistirmos em adentrar sempre pelas mesmas?


Divirtam-se... seja com as fadas ou com as bruxas, posto que o imaginário transforma todas elas em um conteúdo onírico que nos faz viajar, viajar, viajar...

Beijinhos...


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma Romântica Princesa Magrela...

princesa magrela

Olá, queridos...

Desculpem a ausência, têm sido difíceis os últimos dias... tantas coisas para serem feitas e o gesso no braço me limitando as funções... Embora sem comentar, tenho tentado visitar os blogs queridos sempre que posso... mas sinto saudades das visitas diárias...
Bem-vindos novos visitantes deste jardim, sintam-se à vontade para vasculhá-lo...
Hoje trago para vocês mais uma magrela... na verdade já faz um tempinho que a fiz... foi presente de Natal da minha linda Letícia, priminha amada!

princesa magrela
O detalhe do rosto. Cabelos em lã castanha escura, com a coroa dourada. O rosto pintado a mão, com tinta acrílica para artesanato.

princesa magrela
Em detalhe, nossa magrela vista de trás. Esta é uma princesa romântica, daí sua roupa toda em cetim rosa, com detalhes em renda de broderi, fitas de cetim e outras aplicações...

Quem quiser conferir as outra magrelinhas desse jardim, é só clicar aqui... mas se quiser fazer a sua própria magrela, basta conferir nesse PAP.

Beijos a todos...


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Chico Xavier: 102 anos de luz

Chico Xavier Jardim dos sonhos

Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, no dia 2 de Abril de 1910. Foi um dos mais conhecidos espíritas do Brasil.
Foi educado na fé católica, mas teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, altura em que começou a desenvolver sua mediunidade.
Escreveu mais de quatrocentos livros mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra. Pois insistia reproduzir apenas o que os espíritos ditavam. Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda de seus livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita. Parnaso de Além-Túmulo, o seu primeiro livro com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, foi publicado pela primeira vez em 1932.
A partir dos anos 70 passou a ajudar pessoas necessitadas com o dinheiro que arrecadou com a venda dos livros. O seu nome foi muito conhecido no Brasil, por sua humanidade e assistência ao próximo.
Chico Xavier morreu em 2002 já com 92 anos de idade.




A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
É amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.


TUDO É AMOR
Vida: É o amor existencial
Razão: É o amor que pondera
Ciência: É o amor que investiga
Filosofia: É o amor que pensa
Religião: É o amor que busca Deus
Verdade: É o amor que eterniza
Fé: É o amor que transcende
Esperança: É o amor que sonha
Caridade: É o amor que auxilia
Sacrificio: É o amor que esforça
Renúncia: É o amor que se depura
Simpatia: É o amor que sorri
Trabalho: É o amor que constrói
Indiferença: É o amor que se esconde
Paixão: É o amor que se desiquilibra
Ciume: É o amor que desvaira
Egoismo: É o amor que animaliza
Orgulho: É o amor que envenena
Vaidade: É o amor que embriaga.
Finalmente, o ódio que julgas ser a antitese do amor , não é
senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
Chico Xavier


Que no aniversário desse anjo de luz que habitou nosso plano, suas palavras sirvam para acalentar nosso coração e fortalecer nossa alma.
Um iluminado caminho a todos...
Beijinhos!


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