Pages

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dia de Santa Joana D'Arc

Em 30 de maio de 1431, aos 19 anos (idade incerta, posto que não se sabe com precisão quando de seu nascimento), é executada a jovem Joana. Conhecida como a Donzela de Orléans, ela foi a grande heroína da Guerra dos Cem Anos. Movida por uma fé inabalável, Joana d'Arc contribuiu de forma decisiva para mudar o rumo da guerra, entre a França e a Inglaterra.
Independente de sua atuação como guerreira durante esse período, Joana foi uma jovem de fibra e fé. Entrou na batalha por acreditar nas vozes que ouvia desde os 12 anos de idade. Vozes que acreditava serem divinas, lhes dando as ordens que deveriam ser cumpridas. A coragem da heroína realizou efetivamente o milagre de erguer o espírito abatido da França. Um sopro cívico perpassou pela nação.
Joana d'Arc, porém, ambicionava uma nova missão: levar o rei Carlos VII para ser sagrado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa, o que ocorreu em 17 de julho de 1429. Na tentativa que se seguiu da retomada de Paris, a heroína foi ferida, o que contribuiu para aumentar o patriotismo de seus conterrâneos.
Joana foi perseguida. Ela era o símbolo do heroísmo francês, foi a partir de sua fé que o novo ânimo surgiu no coração dos soldados. O objetivo do inimigos, porém, era provar que Joana era uma enviada do demônio. Consequentemente, se desmoralizaria o rei Carlos VII. Afinal, que espécie de rei era aquele que se deixara enganar por uma bruxa?
Ao ser aprisionada, durante 6 meses ela é submetida a uma verdadeira tortura moral. Os interrogatórios são longos, cansativos. Finalmente, a execução se dá na praça central de Roeun, no dia 30 de maio de 1431. Seu cabelo foi raspado e, por temerem a reação do povo, 120 homens armados a escoltam até o local. Ela é atada a um poste e a fogueira é acesa. Quando as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram." Era a prova inequívoca da mediunidade que lhe guiara a trajetória terrena. Após sua execução, suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.
Em 1920, a Igreja Católica reconhece o erro na execução de Joana e ela é martirizada e santificada. No dia 30 de maio, então, comemora-se o Dia de Santa Joana D'Arc, a donzela de Orléans... a jovem que morreu, mas não abriu mão de sua fé.

Oração à Santa Joana D'Arc
Ó Santa Joana D’Arc, vós que, cumprindo a vontade de Deus, de espada em punho, vos lançastes à luta, por Deus e pela Pátria, ajudai-me a perceber, no meu íntimo, as inspirações de Deus. Com o auxílio da vossa espada, fazei recuar os meus inimigos que atentam contra a minha fé e contra as pessoas mais pobres e desvalidas que habitam nossa Pátria.
Santa Joana D’Arc, ajudai-me a vencer as dificuldades no lar, no emprego, no estudo e na vida diária. Ó Santa Joana D’Arc atenda ao meu pedido (pedido). E que nada me obrigue a recuar, quando estou com a razão e a verdade, nem opressões, nem ameaças, nem processos, nem mesmo a fogueira.
Santa Joana D’Arc, iluminai-me, guiai-me, fortalecei-me, defendei-me.
Amém.

Por hoje é isso!
Salve Joana D'Arc, a Santa guerreira!

Beijinhos a todos e até a próxima!




domingo, 29 de maio de 2011

Mais selinhos (2)


Olá amigos.

Esta semana estou meio afastadinha do blog, tudo meio bagunçado por aqui. Estou bem, mas com algumas dores, e meu marido com a correria do fechamento das notas na escola não tem podido me ajudar muito.
Fiquei super feliz ao entrar e ver mais um selinho para minha coleção.




Recebi da amiga Nataly, do blog Maria Girassol, um cantinho lindo que vale a pena ser visitado. Obrigada, querida, pela lembrança.

Como sempre, têm regrinhas e hoje serei uma menina comportada e vou respeitá-las.

1) Postar o link de quem mandou o selinho.
2) Indicar a 8 amigas.
3) Postar o nome da pessoa que te indicou com o link do blog.
4) Avisar as indicadas.
5) Publicar as regras.

As 8 indicadas são:

Iranilde, BrissArtes

Entre tantos blogs, de amigas queridas da blogosfera, lindos e inspiradores desta vez tive que optar por apenas oito, mas todos têm o meu carinho.

Beijinhos a todos e até a próxima.





terça-feira, 24 de maio de 2011

Mais selinhos!

Bom dia, queridos amigos...

Acabo de receber mais selinhos lindos da querida amiga Claudiana, do Blog Encantos em Ponto Cruz, sempre tão gentil e presente no jardim dos meus sonhos...



Obrigada, querida amiga Claudiana, é o carinho de pessoas como você e outros amigos queridos
que encontrei neste Jardim que motivam que ele continue existindo! Cada um de vocês é uma
flor que encanta, embeleza e ilumina o Jardim e estimula novos e fascinantes sonhos...
Cada um de vocês é importante, então dedico estes selos a todos!

Beijinhos...


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Emo Magrela

Olá, pessoal...
Como disse a vocês na postagem A moda das magrelas, tive que fazer a terceira magrela devido aos ciúmes de minha afilhada mais velha. Como prometido, trago-lhes agora o resultado...

Magrela Emo

Diferentemente das outras, esta não é uma jardineira, mas uma emo, para combinar com o estilo da Lu, sua nova dona. Para isso, não quis usar a ideia dos emos coloridos, pois, gosto é gosto, mas não consigo achar bonito e não conseguiria realizar um bom trabalho. Optei, então, pelos "emos góticos" (aqueles que copiam um pouco do estilo gótico!). Decidido o estilo, resolvi fazer o vestidinho preto, com detalhes em fita vermelha. O espartilho em passa-fita de broderi deu um charmezinho especial a ela. Para seguir o estilo, fiz as meias longas a mostra, também com detalhes em fita. Mantendo a ideia, o cabelo tem mecha vermelha e alaranjada e corte irregular com falsa franja na frente. O coraçãozinho e a gotinha de lágrima no rosto completaram o visual! Vejam o detalhe do rosto em que dá para observar melhor estes detalhes.

boneca emo

É isso aí! Espero que tenham curtido! Quem quiser fazer a sua e precisar de ajuda, é só conferir o PAP aqui!
Beijinhos e até a próxima...


domingo, 22 de maio de 2011

Uma linda semana a todos!


Depois de duas postagens sérias e um tanto chatas, passei apenas para deixar a todos os amigos do Jardim dos Sonhos um grande abraço, o agradecimento sincero por todas as visitas e comentários carinhosos que recebo de todos vocês...

Balada Do Louco
Os Mutantes
Composição : Arnaldo Baptista / Rita Lee

Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz


Que todos tenham uma louca semana de felicidade...
Beijinhos!



Seguindo o assunto...


Bom, gente...
Como eu dizia no outro post, duas coisinhas me chamaram atenção, uma foi a fala da professora Amanda Gurgel de que falei no post anterior e a outra foi a leitura de um texto de um conhecido cronista do Jornal Zero Hora.
Em 19 de maio, o senhor David Coimbra publicou em seu blog no clicrbs um texto intitulado A defesa da ignorância. Eu até poderia viver sem ter lido isso... sem gastar meu tempo e desgastar-me com mais desabafos e indignações que ele me causou... Mas pela indicação da querida amiga, grande professora e dedicada pesquisadora, que ocupa (e não perde, pois cultura jamais é perda!) seus lindos domingos de sol sobre livros enquanto prepara sua dissertação de mestrado, perdi meu tempo lendo. Enfim... o caro senhor David Coimbra, defende sua própria ignorância em passar por cima de todo conhecimento técnico e científico da linguística, sociolinguística e estudos da linguagem ao questionar a prática de profissionais capacitados e preparados. Eu, como professora de português, jamais poderia dizer a um médico que seu diagnóstico está errado, afinal não conheço o assunto... sou ignorante nessa área. Por que, então, alguém sem formação linguística e pedagógica pode colocar em cheque a visão fundamentada de um profissional qualificado? O respeito e a ética profissional acima de tudo senhor jornalista! O senhor deve realmente grifar a palavra doutora para se referir à professora Ana Maria Zilles, posto seu título é fruto de sua integridade moral, profissional e consequência de anos de estudos e pesquisas nesta área que o senhor David Coimbra pensa conhecer...
Ignorância é algo inerente a todos nós! Ninguém sabe tudo! Ninguém conhece tudo! Somos todos, portanto, ignorantes em alguma coisa! Ignorância não é crime nem pecado! Não é feio para ninguém... Feio é arrogância, é prepotência, é achar que é melhor que os outros! É acreditar que o mundo deva ajoelhar-se a seus pés como se fosse o dono absoluto de uma verdade absoluta. Uma verdade, porém, que desconhece e ignora!
O que jamais podemos esquecer é que a ignorância é uma sombra, que esconde, que mascara e nos ofusca a visão... Alguns percebem isso! Outros simplesmente esquecem que existe!
Bom... se alguns acreditam que a língua culta é a única existente e que as variações linguísticas são ignorâncias... Viva a ignorância! A ignorância de um Guimarães Rosa... de um Graciliano Ramos... Ah... quanta ignorância! Toda vida elas ao mar de sabedoria daqueles que se julgam Deus!

"Amável senhor me ouviu, minha ideia confirmou: que o Diabo não existe. Pois não? O senhor é um homem soberano, circunspecto. Amigos somos. Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se fôr... Existe é homem humano. Travessia."
(João Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas)

Mais desabafo e indignação! Educação... um assunto que me revolta

Olá, pessoal...
Na verdade eu tinha outras intenções de postagem para hoje, mas algumas coisas me indignaram sobremaneira e acabei mudando o tema... Dando uma olhadinha no Facebook, vi duas coisinhas que me chamaram atenção, a primeira delas postada por uma colega da escola, professora de História...
Essa realidade não se restringe ao Rio Grande do Norte... Estou no Rio Grande do Sul, sou professora de Ensino Médio, com três especializações, mestrado e doutorado, e meu salário base não chega aos R$ 930 da professora Amanda Gurgel, que neste depoimento expôs aquilo que vivemos diariamente... da humilhação de um salário miserável ao desrespeito com nossa profissão. Professores, como todas as outras pessoas, seguem sua trajetória profissional por vocação, o que não quer dizer que todos viverão de amor à educação em meio ao descaso. Enfim... faço minhas as palavras da professora Amanda (parabéns, professora, pela lucidez!), que sintetizou com maestria a realidade da educação, sempre desprezada, e dos profissionais da área, em abandono em meio ao caos. Uma realidade conhecida de todos, mas para a qual muitos se calam e fecham os olhos...


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Selinhos novos!

Olá, pessoal!

Acabo de receber lindos selinhos da amiga Claudiana, do Blog Encantos em ponto Cruz. O Blog é realmente um encanto, podem passar por lá e conferir, vale a pena.

Obrigada, Claudiana, pela gentileza de sempre!
Dedico estes selos a todos amigos, seguidores ou não, que visitam este jardim e me ajudam a sonhar! Desta vez não vou fazer lista, é só pegar e levar... afinal, todos vocês fazem parte deste blog!
Beijinhos!







A moda das magrelas


Magrelas de colher de pau

Olá, gente!
Trago hoje para vocês um PAP para fazer as bonecas magrelas de pano. É super simples! E essas têm uma particularidade, são feitas com uma base de colher de pau. São bem fáceis de fazer e ficam muito bonitas. Elas podem ser feitas em diversos estilos, as que trago hoje são magrelas jardineiras!
Vamos ao PAP. Você precisará:
- 1 Colher de pau;
- Tinta acrílica, para fazer o rosto da boneca;
- Lã, para os cabelos;
- Batom, para dar tonalidade às bochechas;
- Tecido, rendas, fitas e aplicações, para a roupa;
- Tecido na cor cru, para os braços e pernas;
- 1 garrafa das pequenas de refrigerante, para usar como base;
- Cola quente, para fixação de cabelos;
- Elástico;
- Ferramentas necessáias para a costura: linha, máquina de costura...

O primeiro passo é a escolha e preparação da colher de pau. Aqui usei umas bem compridas e estreitas, para que ficassem bem magrelinhas mesmo. Mas você pode usar qualquer colher de pau, inclusive aquelas em formato de pá, aí você pode optar pela forma de disfarçar o formato quadrado da peça, seja com o cabelo, seja confeccionando um chapeuzinho... da forma que sua criatividade determinar. Após selecionar a colher, você deve prepará-la, dando uma leve lixadinha e a seguir proceder a pintura. Para a pintura usei tinta acrílica na cor pêssego. Veja:

preparando a colher de pai base acrílica na colher

Após fazer o preparo inicial da colher a deixe secar bem para não manchar o rosto no momento de pintá-lo. Enquanto ele seca você pode começar a preparação do corpo. Inicie com o vestido e os acessórios que você pretenderá usar. É muito fácil, aqui fiz um vestido bem simples, com cortes retos e acabamento com fitas.

vestido da bonecae fazendo o vestido
Vestido vestido
vestido
Vestido

Como vocês podem ver, aqui usei um vestido com elástico, será o elástico, que deve ser muito bem apertado, que manterá a estrutura da boneca presa à colher, não necessitando colagem, o que facilitará no momento da lavagem. Após vestir a colher e deixá-la enfiada em uma garrafinha de refrigerante, o que facilita o manuseio, fiz um aventalzinho para nossa jardineirinha. Novamente fiz algo bem simples, é uma forma de, além de fazer um detalhe, acinturar a boneca.

avental avental
avental avental
montando a boneca montando a boneca

O avental dará forma ao corpo da boneca. Assim, após vesti-lo pode-se visualizar melhor para determinar as posições de braços e pernas. É chegado, então o momento de prepará-los.

mangas do vestido fixando os braços
ajeitando os braços delineando as mãos
 Boneca Jardineira

Com a colher de pau vestida e com o avental colocado, meça a posição dos braços. Prepare as mangas do vestido e nelas já costure os bracinhos da boneca. Agora é só colocá-las na posição que você já mediu como sendo a ideal para isso. Dê um nó nos braços, para marcar a dobra do braço da boneca e com um pedaço de linha delimite a mãozinha. Depois é só preparar o arranjinho de flores e costurar em suas mãos.
fixando as pernas
magrela montando a boneca
Boneca de tecido

As perninhas são fixadas no vestido. Com a colher vestida, marque a posição ideal para as pernas, tire o vestido e costure-as. Como foi feito nos braços, dê-lhes nós para marca os joelhos. Veja que o vestido sai com os braços e pernas presos a ele, a única parte independente será a colher, agora é só vesti-la novamente e começar a preparação do rostinho.

pintando o rosto rosto da boneca
pintando o rosto pintando o rosto

Fiz o risco do rosto a lápis. Se errar não tem problema, a tinta cobre ao pintar. Se for em lugar que não passará tinta é só apagar com borracha, fica bem direitinho. Para fazer o rosadinho das bochecha, passei batom em um retalhinho de tecido e dei umas batidinhas no lugar que eu queria.

Pintando o rosto pintura do rosto

Feito o rosto, usei lã para fazer o cabelo, usei um tom para que desse uma cor puxada para o ruivo.

fazendo o cabelo arrumando o cabelo
cabeça da boneca boneca pronta
As jardineira na janela

Bom, é isso aí... Essas eu fiz pros meus bebês: minhas afilhadas lindas, a Lívia e a Valentina... Mas como meu bebezão, minha outra afilhada (essa de 15 aninhos) ficou com ciúmes, já estou fazendo uma terceira... nos próximos dias mostro o resultado para vocês!

Até a próxima!
Beijinhos!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A beleza e a luz d"A Flauta Mágica"

Die Zauberflöte
Wolfgang Amadeus Mozart

Tendo estreiado em setembro de 1791, em Viena, a ópera é uma das mais primorosas produções musicais em seu estilo, produzida pelo prodigioso Mozart que precocemente já mostrava suas aptidões para a música.
A ópera é um reflexo da filosofia do iluminismo, e traz os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade que vieram à tona com a Revolução Francesa. É ela uma alegoria do homem que precisa sair das "trevas" da Idade Média em direção à luz do Iluminismo.
Há dois casais que se formam na ópera, Papageno-Papagena, simbolizando o lado comum da humanidade; e Tamino-Pamina, simbolizando o iniciado. O contexto é uma luta entre a Rainha da Noite, que ambiciona o poder, e Sarastro, o grande sacerdote que só pratica o bem. Para Sarastro trabalha o mouro Monostatos, que tenta seduzir Pamina e se alia à Rainha da Noite.
A obra começa com Tamino perdido na floresta, onde encontra Papageno, um homem alegre que aprecia os prazeres da vida e trabalha para a Rainha da Noite. Deste encontro Tamino fica sabendo que Pamina, filha da Rainha da Noite, foi sequestrada por Sarastro e, apaixonado pela sua beleza e a pedido da Rainha da Noite, decide resgatá-la.
Na sequência, ambos passam por várias provas antes de poderem se encontrar. Papageno também passa por um tipo de prova antes de encontrar Papagena, e este contraponto do homem comum que se comporta de modo diferente do príncipe diante das adversidades é o lado cômico que faz esta ópera tão popular.
Esta obra está repleta de simbolismo maçônico. Os apaixonados lutam contra as forças do mal e a Rainha da Noite, Mãe de Pamina, para se purificarem e alcançarem a sabedoria juntos. A todo momento ao casal são impostas provas, as quais têm que ser superadas para que possam alcançar aquilo que desejam, trata-se de uma espécie de rito iniciático maçônico. A união de Tamino e Pamina é um ingresso ao Templo da Sabedoria, o qual só é possível a partir da superação de várias etapas e provas pelas quais eles devem passar.

Os Personagens:
Tamino (príncipe) - tenor
Pamina (filha da Rainha da Noite) - soprano lírico
Sarastro (sacerdote de Ísis e Osíris) - baixo
Rainha da Noite - soprano ligeiro
Papageno (caçador de pássaros) - barítono
Papagena (prometida a Papageno) - soprano
Monostatos (mouro a serviço de Sarastro) - tenor bufo
Orador - baixo
Dois Sacerdotes - tenor e baixo
Três Rapazes - sopranino e alto
Três Damas - soprano e alto

Sinopse:

Ato I
O príncipe Tamino entra num bosque para fugir da perseguição de uma serpente monstruosa. Cai de cansaço e é salvo por três damas da Rainha da Noite. As mulheres ficam maravilhadas com a sua beleza e correm a dar a novidade à sua senhora, a Rainha da Noite. Enquanto isso, Papageno, um caçador de pássaros e servo da Rainha, entra em cena. Ele mente, dizendo que matou a serpente. As damas, ao voltarem, castigaram o mentiroso colocando na boca um espécie de cadeado.
As damas mostram um retrato da filha da Rainha da Noite para Tamino que, ao vê-la, fica apaixonado. Depois da ária de Tamino onde ele demonstra toda sua paixão por Pamina, chega a própria Rainha da Noite, que, comovida pelas palavras de amor do príncipe, revela o sequestro de Pamina por Sarastro, rei e sacerdote de Ísis, prometendo ao jovem a mão da donzela se ele conseguir resgatá-la com segurança do Templo do rei. Tamino aceita o desafio.


Em troca, as três damas entregam a ele uma oferta da rainha: uma flauta mágica em ouro, que é capaz de mudar o estado de espírito dos seres vivos que a escutam. Papageno, que irá acompanhar o príncipe em sua jornada, ganha um carrilhão mágico, também com poderes extraordinários.
Mais adiante, descobrimos que Pamina está numa sala guardada por Monostatos, escravo mouro do palácio de Sarastro que tenta seduzi-la. Nesse momento, chega Papageno e, ao vê-lo, o escravo sai a gritar com medo do seu aspecto. O caçador de pássaros diz à jovem que Tamino está a caminho para resgatá-la.
Enquanto isso, Tamino entra no Templo da Sabedoria e se depara com um sábio orador, que lhe revela o bom caráter de Sarastro e lhe aconselha a desconfiar dos atos obscuros da Rainha da Noite. Ao ouvir a notícia de que sua amada ainda está viva, Tamino toca sua flauta, que é prontamente respondida por Papageno, que toca sua flauta-de-pã. O príncipe procura seguir o som longíquo vindo do instrumento de Papageno, porém Monostatos acaba encontrando caçador de pássaros e Pamina antes. Para escapar do mouro e seus escravos, Papageno toca o carrilhão mágico, enfeitiçando seus perseguidores e possibilitando sua fuga ao lado de Pamina.
Aparece Sarastro e Pamina lhe diz que a sua tristeza se deve ao assédio de Monostatos, razão pela qual este será castigado por Sarastro. Tamino e Pamina se encontram pela primeira vez, mas antes que o casal possa se unir o rei pede que Tamino e seu acompanhante, Papageno, sejam preparados para serem iniciados nos mistérios da sabedoria e se juntar à fraternidade do templo.

Ato II
Num bosque de palmeiras, Tamino e Papageno reúnem-se para serem iniciados pelos sacerdotes na presença do rei. Uma das provas a que ambos são submetidos é a de ficar em silêncio. Durante a prova, ambos passam por diversas tentações, que têm por objetivo desviá-los do caminho da virtude. Enquanto Tamino tem persistência para se manter calado, Papageno é facilmente distraído pelas três damas da Rainha da Noite, que aparecem para atormentar os dois e fazê-los quebrarem seu juramento.
Pamina está num jardim. Aparece a Rainha da Noite, informando-a que o seu amado se aliou com o inimigo. A jovem percebe que é o coração de sua mãe que destila maldade e ódio. Esta dá um punhal à filha, exigindo-lhe que mate Sarastro sob pena de ser rechaçada para sempre por ela. Pamina fica horrorizada.


Nesse momento, aparece Monostatos que ouviu toda a conversa e tenta fazer chantagem. Não obstante, o diálogo também tinha sido escutado pelo rei que manda prender o escravo e pede a Pamina paciência e compreensão, tranquilizando-a.
Tamino e Papageno entram no templo, calados. Aparecem os três gênios que lhes restituem a flauta e o carrilhão e pedem-lhes que sigam em silêncio. Ao tocar a flauta aparece Pamina que, ao não obter nenhum tipo de resposta tanto de Tamino quanto de Papageno, acredita ter sido rejeitada pelo amado e deixa-se dominar pela dor. Os sacerdotes conduzem os iniciados ao interior do templo onde ambos decidem seguir em frente com a sua iniciação.
No jardim, Papageno recebe a visita de uma anciã, que pede para se casar com ele. Este, com medo de ficar só, aceita. Nesse momento, a anciã transforma-se numa linda jovem: Papagena. Entretanto, o sacerdote do templo tira-lha, porque primeiro terá de merecê-la.


Pamina está à beira da loucura e a ponto de se suicidar com o punhal que a mãe lhe deu. Os três gênios intervêm e convencem-na a não o fazer e procurar o seu amado. Quando o encontra, ele está a preparar-se para as provas de água e fogo que terá de concluir. Pamina, loucamente enamorada, pede permissão para acompanhá-lo. Ambos conseguem passar com sucesso por essas provas e são admitidos no Templo da Sabedoria por toda sua fraternidade.
Papageno está desesperado, perdeu a sua amada e teme ficar sozinho. Quando está determinado a suicidar-se, aparecem os três gênios e aconselham-no a usar o carrilhão. Ao tocá-lo surge Papagena. Ambos declaram o seu amor.
A Rainha da Noite, que se juntou a Monostatos, tenta dar o golpe definitivo contra os sacerdotes, mas são vencidos no último momento e lançados à noite eterna. O coro entoa louvores a Ísis e Osíres, dando glória aos iniciados (Pamina e Tamino), em um final simbólico, demonstrando a fraternidade que todo ser humano deve demonstrar com os seus e a celebração da coragem, virtude, sabedoria e o amor.

A beleza da composição de Mozart é sem igual, o que a faz ser considerada por muitos como sendo sua obra prima. Fica, entao, a dica de algo para encher nossos olhos e ouvidos! Além de filosófica e simbolicamente riquíssima.

Espero que tenham gostado! Procurem na íntegra, vale a pena!
Beijinhos a todos...




domingo, 15 de maio de 2011

Amiga talentosa: Nile!

Olá, pessoal...

Como lhes disse em postagem de dias atrás, meu problema de saúde agravou-se um pouco e as restrições de atividades acabaram voltando junto com ele. Digitação, nem pensar! As postagens no blog tornaram-se um trabalho coletivo entre eu e meu marido: eu dito e ele escreve. Além disso... coitado... tem que me aguentar dizendo: centraliza aqui, dá mais um espaço ali, faz tal coisa nessa imagem... problema é dele que além de meu marido é técnico em informática e web designer (e professor de português, para que não haja erros. Homem multiuso esse!), prontinho pra ser explorado. Quanto ao artesanato, graças a Deus, não estou empedida de fazê-lo, é até terapêutico, desde que não seja em excesso e que eu possa intercalar com momentos de repouso! Que bom! Assim, voltarei a ter maior frequência nas postagens (coisa que estava já com saudades!), mas sempre respeitando as orientações do dr. Oswaldo, médico que vem me puxando as orelhas há algum tempo.
Enfim, esclarecida a dificuldade nas postagens, trago agora algo com um mês de atraso:

crochê

Esse lindo conjuntinho de crochê foi um mimo que recebi da Nile, do Tudo que Gostamos. Lindo, não?! Amei...

crochê crochê

Nile, querida, muito obrigada... Eles ficarão decorando um cantinho muito especial do meu mundinho!

Beijinhos a todos!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...