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domingo, 26 de julho de 2009

Stanley Kubrick, o artista das imagens


Hoje, 26 de agosto, Stanley Kubrick, um dos maiores gênios da história do cinema, estaria completando seus 81 anos. Com uma carreira que se compõe apenas de bons filmes, o cineasta, embora polêmico, contou com reconhecimento de público e crítica. Um estilo único no contexto da arte cinematográfica!
Sua obra mescla violência e lirismo, revolução e conservadorismo, erotismo e a mais pura inocência... São obras de alto valor estético e de grande potencial no ramo do entretenimento. Cinema Arte! Arte assim mesmo, com A maiúsculo.
Seus filmes, geralmente, desnudam o lado obscuro da natureza humana, em toda sua complexidade e contradição, o que faz com que o ponto de vista da primeira pessoa seja bastante usado em suas obras. Desse modo tornam-se eles personagens cujas máscaras se apresentam ambíguas, entre a crueldade desumana e cruel humanidade.
No legado de seus filmes, podemos observar a alma depondo suas máscaras, num jogo de mistério e sedução, como se observa exemplarmente em seu último filme
De Olhos Bem Fechados (1999). Esse flerte que se constata entre suas personagens e o que há de oculto, de intrigante e de instintivo desencadeia tramas intrincadas, que seduzem o observador, ao mesmo passo que causam estranhamento e inquietação. As obras de Stanley Kubrick incomodam, pois mostram o que de mais inquieto existe em nós, em nossa essência.

Para que todos possam ver por si mesmos a genialidade de Kubrick:


De Olhos Bem Fechados (1999)
Nascido para Matar (1987)
Iluminado, O (1980)
Barry Lyndon (1975)
Laranja Mecânica (1971)
2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)
Dr. Fantástico (1964)
Lolita (1962)
Spartacus (1960)
Glória Feita de Sangue (1957)
Grande Golpe, O (1956)
Morte Passou por Perto, A (1955)

Vale lembrar que além desses, Kubrick deixou o projeto de Inteligência Artificial, o qual não conseguiu realizar. A. I. acabou recebendo os cuidados de Steven Spielberg, que fez de um projeto excepcional um filme comum. A genialidade de Kubrick acompanha parte do filme, nota-se seu toque, mas falta algo e sobra muita coisa. Percebe-se claramente onde acaba Kubrick e se inicia Spielberg, infelizmente... Um grande filme, com um medíocre final...

A virtude vem de nós mesmos. É uma escolha que só a nós pertence. Quando um homem perde a capacidade de escolher, deixa de ser homem. (Laranja Mecânica)




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